O LADO BLACK HAT DOS ANÚNCIOS DIGITAIS
É sabido que as principais plataformas de publicidade como o Facebook Ads e o Google Ads têm uma série de políticas de anúncios, nós profissionais de marketing digital tendemos logicamente a seguir essas políticas, porém em algumas situações nos é argumentado que peças de terceiros, com prováveis violações de políticas, são melhores… e em alguns outros casos até temos de fato a constatação de um desempenho superior em um determinado período, utilizando criativos que propende a reprovar. E então? O que fazemos nessa situação? Os robôs que revisam os anúncios nas plataformas digitais ainda não conseguem acertar em 100% dos anúncios de acordo com as suas políticas, graças a isso temos esse dilema em aberto.
Primeiramente vamos esclarecer as terminologias que são simples. O termo Black Hat / White Hat é usualmente mais empregado nas técnicas de SEO - otimização de sites para mecanismos de pesquisa, e indica as técnicas de otimização que vão contra as políticas das ferramentas (Black Hat), ou as técnicas de otimização que estão de acordo com as políticas da ferramenta (White Hat), há até mesmo um meio termo que só vai contra as políticas pontualmente (Grey Hat). Em amplitude esses termos são também utilizados em outras áreas além do SEO, então por isso estou me aproveitando deste prévio entendimento aqui na postagem, mas neste caso o black hat é muito menos pesado e violador de políticas do que seu homônimo de SEO.
O dilema é, anúncios de baixa qualidade que dão bons resultados versus o viés white hat dos profissionais. Em alguns casos... não tão raros quanto deveriam ser… as plataformas de anúncios aprovam um criativo o qual é claramente reprovável de acordo com as suas políticas, por exemplo, criativos com “antes e depois”, ou com foco em uma parte específica do corpo denotando um determinado padrão estético, ambos principalmente no Facebook/Instagram. É bastante lógico que estes exemplos tendem a atrair mais a atenção das pessoas pois são facilmente apelativos, seguindo a lógica de otimização do robô, teremos uma atenção maior aos criativos, maior taxa de cliques e se o produto tiver boa adesão do mercado, teremos mais conversões também, parece tudo perfeito se não fosse as políticas da plataforma que deixa clara a recusa desses tipos de anúncios, com isso podemos ter a reprovação a qualquer momento e sua reincidência constante diminui a “reputação” da conta, trazendo maior dificuldade para aprovação de novos anúncios e dependendo da extremidade das reprovações, pode-se até ter a suspensão da conta. O problema é que a partir do momento que a campanha chegou a veicular e de fato resultou em um desempenho superior, é bem provável que aquilo será demandado a ser repetido, assim pode ser iniciado um ciclo negativo.
Salvo exceções, os profissionais de mídias pagas no geral são inclinados a seguir as políticas de anúncios de cada plataforma, em seguir pelo lado white hat da Força. Nós geralmente temos noção se um tipo de anúncio tem sido reprovado com maior ou menor frequência e obviamente vamos evitar a reprovação, porque além de mexer com a qualidade da conta em questão e trazer riscos ao ativo dela, é um retrabalho em si. Contudo é bem comum que ocorra por parte deliberada e consciente do cliente, que venhamos tentar veicular criativos duvidosos, e menos “criativos”. E já que a ordem é feita sob plena consciência, acinzentamos nossos chapéus, por mais que não preferimos fazer assim… o que nos resta é criar criativos mais criativos para combater o “hacking” violador de política.
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