Estratégia Digital, qual é o plano b?

Estratégia Digital, qual é o plano b?

31 de março de 2021 Marketing Digital 0
Estratégia Digital, qual é o plano B?

Nesse mês presenciamos um evento relativamente raro, a queda de diversos aplicativos tais como Instagram, Whatsapp e Facebook, esta queda não durou 1 hora, mas certamente levou muitas empresas a pensar o que aconteceria se esses aplicativos não voltassem. E é divagando sobre essa difícil hipótese que vamos falar mais sobre estratégia digital.

Ok convenhamos, em um macro cenário de estabilidade, seja econômico, tecnológico ou até climático a chance disso acontecer é muito pequena e as próprias empresas dos aplicativos são os principais interessados em manter eles funcionando sempre, há muitos dados e dinheiro nesse fluxo (quase que redundância), porém esta queda que aconteceu por volta das 14h30 (Horário de Brasília) do dia 19/03/2021 conseguiu atrapalhar ao menos um pouco o negócio de muita gente e nos presenteou com 30 minutos de reflexão.

Vamos começar com a plataforma que talvez tenha gerado menor impacto com a queda, ao menos hoje para a maior parte dos casos, o Facebook. Neste tempo mensagens deixaram de ser geradas, leads deixaram de ser cadastrados, tráfego deixou de ser feito pois a rede não estava funcionando. Possivelmente algumas transmissões ao vivo que estavam ligadas a negócios, tiveram que ser adiadas também.

Algo semelhante e de maior impacto também ocorreu com uma das queridas redes do momento, o Instagram. Diversas lives simplesmente caíram, o feed não foi mais atualizado, assim como os stories e os directs também pararam de funcionar… nisso nem falamos do igual peso de mensagens, leads e tráfego que o Insta também gera pelas campanhas pagas, tudo foi suspenso por esse momento. Até aqui certamente muitos viram seus analytics terem uma queda considerável de fluxo.

Contudo, talvez o maior impacto veio com o Whatsapp. Hoje vários negócios são consultados, orçados e fechados via Whats, até mesmo usamos o mensageiro para se certificar que tal empresa existe de verdade. Muito provável que negócios foram perdidos graças a essa queda momentânea.

E é inevitável pensar no, e se, não é mesmo? Quanto as redes talvez o “esforço de migração” de um app para o outro seria mais brando, os usuários sem conteúdo novo em uma rede talvez escolheria uma outra e ficaria mais engajado por lá e as empresas por consequência começariam a investir seus recursos nessas outras redes. Mas o app de mensagens instantâneas que está tão enraizado no Brasil talvez causaria uma mudança maior, quem sabe o Telegram assumiria de vez seu posto, ou quem sabe o Signal aproveitaria a oportunidade, será que alguma parte das comunicações profissionais voltariam a focar o e-mail? E como seria o reflexo nos negócios? Consultas, orçamentos e fechamentos? É interessante pensar nas possíveis reconfigurações do mercado.

A questão principal que fica é a seguinte, como seria a adaptação estratégica caso qualquer um canal digital deixasse de existir ou até mesmo ficasse inviável? Para esta questão vamos ampliar para os outros canais como a pesquisa do Google, o Google Ads num todo e o Youtube. Deixar de existir é difícil, porém se duas empresas gigantes começarem a disputar por suas palavras-chave no Google, você jávai sentir um grande impacto, principalmente se aí estiver seu canal mais importante.

Hoje sua empresa tem uma equipe ou alguém que teria conhecimento para a formulação de uma estratégia digital alternativa, um plano B? E esses profissionais estariam atentos ao e-mail / ligação? Haha. Brincadeira a parte, mas ter alguém no time que tenha bagagem conceitual para entender o digital além do estrito ferramental, é algo prudente.

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