A internet no comércio já é algo indissociável?
No meu primeiro post deste blog no desenrolar do assunto foi-se sugerido a respeito da impossibilidade de hoje se dissociar a internet das atividades comerciais, no exato momento em que escrevi isso parei para pensar, será que de fato é impossível haver alguma atividade comercial que não tenha relação alguma com a internet?
Lógico que de fato há, principalmente se o empreendedor em questão não quiser influência virtual alguma, mas como a imagem desse post sugere, é difícil evitar mensagens sobre o seu negócio. Contudo vamos supor um exemplo de atividade isenta de internet, um vigilante noturno pode passar de casa em casa na sua região e configurar seu trabalho desta forma, receber seus valores presencialmente e etc, inclusive quando algum morador pedir seu whatsapp para enviar alguma situação, ele pode dizer que não usa essa ferramenta no seu trabalho. Outro exemplo, uma mercearia pode também não ter uma página no Facebook e não utilizar anúncios no ambiente digital, pode ser meio difícil evitar que surjam elogios e reclamações em grupos ou no próprio maps do Google, ainda assim o estabelecimento pode os ignorar.
Não é difícil pensar em mais outros exemplos que seguem a ideia dada acima, porém a ideia deste artigo não é fazer um levantamento das atividades que podem ser feitas totalmente offline, que claro são possíveis de ser feitas desta forma, mas sim ressaltar a oportunidade do online para os negócios, a partir daí vamos pensar em um exemplo e algumas possibilidades a partir dele.
Imagine o seguinte cenário, uma loja de roupas de pequeno porte, bairrista e que investe pouco em mídias offline. A princípio o seu fluxo é gerado pela movimentação local e por indicações, outrora alguma promoção é destacada na sua vitrine. Uma ideia que surge logo de cara é em ter um perfil no instagram e fazer postagem das novas coleções de roupas conforme elas chegam, já temos uma vitrine virtual disponível e um canal onde as pessoas podem enviar suas dúvidas. Outra ideia é pegar um pequeno cadastro de cada cliente que compra na loja, pegar seu whatsapp, perguntar se o cliente quer ser avisado de novidades e montar uma lista de transmissão para avisar sobre lançamentos. Pronto, com certa facilidade e investimento zero conseguimos uma vitrine virtual e um canal onde podemos se comunicar com uma lista de clientes.
Creio que atualmente estamos a tal nível de utilização da internet que se o empresário quiser ser 100% offline ele precisa até recusar alguns tipos de interação, como um pedido de determinada informação do seu produto na inbox do Facebook, nós consumidores adotando esse tipo de comportamento de forma natural sinalizamos não só uma característica de mercado, como uma provável oportunidade.